domingo, 10 de julho de 2011

Pensamentos, reflexões e sintonias se misturando com as horas. Horas que voam, horas que param, horas que não voltam.

“Mrs, Dolloway, sempre dando festas para esconder o silêncio”. Silencio escondido , preso a um passado, passado, passado...

Ele foi caminhando naquele corrodor imenso, na expectativa de ser chamado e ouvir que era mentira ou uma brincadeira, mas passaram os minutos, as horas e horas, e nada.


“E ele ali, ainda na mesma posição diante da parede cheia de flores que ele mesmo havia comprado para a festa. Ele na fotografia, intacta.” A voz, o desejo do outro de o arrancar daquela parede imovel de flores vermelhas que não cheiram mais.

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